O tempo estimado para a conclusão das obras será de 16 meses, com entregas gradativas, a primeira fase em agosto.
Por Romulo Bonfim


A marquise do Ibirapuera, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e tombada pelo Patrimônio Histórico, passa por obras de restauro, após quase 5 anos de interdição e abandono. Pilastras, impermeabilização da laje, banheiro, restaurante e áreas de estoque fazem parte dos 27 mil metros quadrados, onde ocorrem a restauração. As obras iniciaram na segunda-feira, 04 de março.
Todas as melhorias custarão aos cofres públicos, cerca de R$ 71,9 milhões de reais, tendo como responsável, a Urbia, empresa que cuida do parque. A concessionária pretende concluir a obra em um ano e quatro meses, e gradativamente, entregar parte do espaço, tão logo sejam concluídas.
Sofrendo por anos com a degradação e o risco de desabamento, devido à falta de manutenção. Em janeiro, parte do teto da marquise desabou e feriu 4 pessoas, após forte chuva. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), declarou que após as obras de restauro da marquise, a Urbia será responsável pela manutenção do espaço.
“ A partir do restauro, eles têm a garantia contratual de 5 anos e têm responsabilidade pela manutenção, mesmo que esteja ou não, no documento que deu origem à concessão”, explica Ricardo.
Local para todas as tribos
Ponto de encontro de diversas tribos e várias gerações, os frequentadores do parque, ao longo dos anos, estabeleceram uma relação afetiva com a marquise, entre elas, os adeptos de esportes sobre rodas como patins e skate. O patinador Robson Corvo, frequentador da marquise desde 1991, acredita que a burocracia é o principal motivo pela lentidão na melhoria do espaço.


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