As eleições do Conselho do Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca ocorreram no dia 28 de março, foram eleitos 16 representantes: 8 titulares e 8 suplentes para acompanhar e formular políticas públicas de incentivo à leitura e preservação de espaços como bibliotecas.

O Conselho é composto por representantes da secretaria municipal de Educação, secretaria municipal de Cultura, da Câmara Municipal e majoritariamente membros da sociedade civil como professores, escritores, editores, bibliotecários, críticos literários, livreiros, representantes de pessoas com deficiência, saraus centros de pesquisa e universidades.

Os eleitos terão atuação no biênio de 2024 e 2025. Para entender um pouco mais sobre como funciona o Conselho conversamos com a Conselheira reeleita - Lizandra Magon de Almeida.

Lizandra explica que São Paulo é uma das poucas cidades do Brasil que conta com Plano Municipal do Livro de Leitura e Biblioteca. Segundo ela, o Conselho atua para orientar, fiscalizar e acompanhar a execução das políticas públicas criadas.

“A gente está no quarto mandato do Conselho, a cada ano e gestão é uma dificuldade nova e uma quantidade de demandas que a gente tem que acompanhar para que a prefeitura entenda o que a sociedade quer como uma sociedade política cultural. Porque existe a política cultural que é formulada pela própria prefeitura de acordo com as diretrizes políticas de quem está no poder, mas tem as iniciativas populares e a forma como a sociedade entende que tem que ser a cultura do município voltada para os livros e para leitura das bibliotecas e literatura”, afirma a Conselheira.

Sobre a eleição do Conselho, que ocorreu no dia 28 de março, Lizandra destaca: “Estamos terminando os últimos momentos de organização para a posse que vai ser no dia 30 de abril. Este ano teve a eleição online, já teve uma quantidade maior de participantes (que os anos anteriores), mas é uma coisa que a população precisa saber, se engajar. Essa participação é o que garante a transparência nas contas públicas dos livros para as bibliotecas, escolas, e garante a bibliodiversidade, que é uma das nossas demandas que é a diversidade de autores e produtores de livros, para que não fique concentrado nas mãos de grandes empresas e que tenham uma representatividade tanto do centro, quanto das periferias da cidade”, ressalta ela.




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